"Nunca fui uma pessoa normal; uso saias, roupas que não combinam"
Ao lado dos atores Marco Gonçalves, Cristiane Werson e Marianna Armellini, Ballas recebe na estreia os novos participantes fixos: César Gouvêa e Guilherme Tomé. Conheça melhor o comandante do jogo de improvisação que vai invadir a sua casa a partir desta semana:
De onde surgiu a ideia de fazer esse penteado?
Eu sempre tive trancinhas, que eu usava nas apresentações do teatro. Aí quando nós começamos o É Tudo Improviso, o diretor ficou pensando sobre o que nós faríamos para montar um cabelo legal. No início, queriam que eu tirasse as trancinhas, mas depois deixaram que eu ficasse com elas.
Você pensa em mudá-lo ou acha que virou sua marca registrada?
Eu acho legal (risos). Eu nunca fui uma pessoa muito normal; uso saias, roupas que não combinam. Por isso, eu gosto de usar assim. No "Jogando no Quintal" eu uso um penteado mais ou menos parecido.
Como se livrar da vergonha de parecer ridículo?
O meu jeito no programa é parecido com o da vida real. Eu nunca tive muita vergonha de nada. Como eu tenho formação de palhaço, estou acostumado.
Quais são os seus projetos paralelos ao programa?
Eu faço a peça "Jogando no Quintal" e estou fazendo também "Caleidoscópio", da qual sou diretor. Essa peça não é para fazer rir tanto, mas é um improviso que dura uma hora.
E quem dá a ideia inicial?
Eu coleto ideias e assuntos com o público, que escolhe qual o ponto de partida da peça. A cada vez que fazemos, começo, meio e fim são totalmente diferentes.
Você é muito reconhecido na rua? Como lida com essa visibilidade?
Ah, tem lugares que sim e tem lugares que não. Eu acho bacana, desde que não seja uma abordagem desagradável. Tem pessoas que chegam cantando a música do programa, gritam "Troca" e são muito simpáticas.
Como você realiza a interação entre vida pessoal e o seu trabalho com humor?
Eu sou sempre a mesma pessoa, e me inspiro naquilo que vejo. Acho muito importante a interação com os colegas pra fazer um trabalho legal.
Quanto do sucesso do programa deve à intimidade entre os participantes?
Totalmente. O César [Gouvea] e o Marco [Gonçalves] trabalham comigo há muitos anos. E a gente treina muito também. Alugamos sempre uma sala para nos encontrarmos.
Qual a constância dos treinos?
Quando nós estamos gravando, como agora, umas duas vezes por semana. Quando não estamos no ar, três, quatro vezes por semana.
E por você ser o comandante do jogo, qual o seu papel nesses encontros?
Eu exerço a função de um diretor artístico, falando se a brincadeira ficou legal ou não. Às vezes, uma brincadeira minha falando "Putz, essa não foi boa" traz identificação com o público. É como se eu falasse a opinião das pessoas que estão assistindo. E pode ser ainda mais engraçado do que uma piada comum.
0 comentários:
Postar um comentário