domingo, 7 de novembro de 2010

Gabriel Braga Nunes brilha em "As Cariocas"

Aqueles diretores de televisão que invariavelmente se queixam da falta de bons atores na faixa dos 30 para os principais papeis em suas novelas deveriam voltar suas atenções para Gabriel Braga Nunes, destaque absoluto do último episódio de “As Cariocas”. “A Atormentada da Tijuca” não chegou a empolgar. Mas o trabalho do ator chamou a atenção. Numa trama bem previsível, a grande surpresa coube a ele no papel de um professor de dança aparentemente gay, mas que “pega muita gente na Tijuca e adjacências”, segundo a autodefinição do personagem numa das cenas finais do programa.

Gabriel já tinha provado seu talento em inúmeros personagens na televisão. Ele se destacou pela primeira vez em “O Beijo do Vampiro”, de Antônio Calmon (em 2002), como Victor Vitorio. Antes, ainda na Globo, já havia feito “Terra Nostra” e “Anjo Mau”. Mas foi na Record, em “Essas Mulheres”, de Marcílio Moraes, que virou protagonista. A novela não obteve grandes audiências, era uma produção modesta, com poucos cenários, mas o texto compensava tudo. Gabriel era o jornalista Fernando Seixas, que mantinha uma relação cheia de desencontros com Aurélia (Christine Fernandes). O folhetim, bem clássico, tinha sequências longas, apoiadas somente nos excelentes diálogos e na interpretação competente do elenco. E funcionava muito bem.

Depois disso, ele estrelou “Cidadão Brasileiro”, também na Record, e, num mau momento, voltou a ser vampiro, em “Os Mutantes”. Em seguida, fez “Poder Paralelo” até desligar-se da Record. Seu ótimo desempenho em “As Cariocas” deixou a impressão de que é um ator que a televisão aproveita pouco.

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