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Julianne Trevisol e Guilherme Berenguer são os protagonistas de ‘Vidas em Jogo’Foto: Anderson Borde/AgNews Julianne Trevisol está prestes a dar vida à sua primeira protagonista na TV. Na pele de Rita, a mocinha de Vidas em Jogo, que estreia nesta terça-feira (3) na Record, a atriz se comparou à personagem e disse que seria capaz de se envolver com uma pessoa que não a ame.
“Eu agiria, porque, na verdade, o Francisco (Guilherme Berenguer) gosta muito da Rita. Ele não a vê como uma mulher agora, ele tem outra mulher na vida dele, mas ele tem um carinho, um cuidado e um respeito muito grande. Então acho assim, se não há respeito, não há como ter nenhum tipo de relação. Mas como há um respeito mútuo entre eles e há essa proteção dele, há esse carinho, de certa forma ela vê uma esperança. Então nesse caso eu acho que eu cuidaria sim”, explicou.
Após atuar como vilã na trilogia de Mutantes, também da Record, Julianne se prepara para dar uma guinada no perfil profissional. Em entrevista ao Terra, ela contou como foi o processo de desconstrução da antiga personagem, o preparo de Rita, as mudanças de seu visual e os cuidados com o corpo. Veja:
Como foi a mudança de uma mutante para uma mocinha?
Foram muitas mudanças. A primeira coisa que me preocupei foi em suavizar o olhar, porque eu fiz um trabalho muito forte de olhar para a Gor, proposital mesmo, por conta da hipnose e toda uma postura mais andrógina. Então foi todo um trabalho de desconstrução, de corpo, porque é uma postura mais leve, a novela é muito naturalista, muito realista. O texto da Cristianne Fridmann é muito crível e as personagens são muito reais. O tempo inteiro o Avancini, nosso diretor, esteve junto, participando deste projeto com todos os atores e pontuando estas mudanças. Desde o início a gente aproveitou para fazer esta quebra de olhar, essa mudança de postura. A Rita é doce, traz um olhar leve, sempre um brilho no olhar, ela é solar mesmo. Ela não é uma mocinha que só sofre, ela é sofrida sim, tem uma vida difícil, mas ela é feliz, é de bem com a vida, é amiga, parceira, é otimista como toda mocinha de novela. Pode estar sofrendo, mas é otimista.
Como vai ser este interesse dela pelo Francisco?
Desde o começo ela é apaixonada pelo Francisco. Isso vai se tornando um amor mesmo, porque a convivência deles vai aumentando ao decorrer da novela. Com a invasão do prédio abandonado ele acaba indo morar na casa da Rita, porque o apartamento dele é destruído e essa convivência de parceria e amizade vai se intensificando. Então ela vai alimentando cada vez mais esse amor, embora ela perceba que ele realmente gosta da Patrícia (Thais Fersoza), mas ela não acredita desse amor da Patrícia, então ela tenta abrir os olhos dele. Em algum momento ela falará que está apaixonada, porque ela não vai aguentar. Ela vai guardando aquilo, vivenciando aquele dia a dia, aquele homem ali do lado dela o tempo inteiro, faz comida… Tem uma hora que ela vai acabar soltando e rapidamente se arrepende. Em algum momento, quando ela percebe que ele é muito apaixonado pela Patrícia, ela recua para deixar a vida decidir um pouco as coisas, porque é melhor que ela o tenha por perto como amigo, parceiro, companheiro e que o veja feliz com quem ele ama, mesmo que essa pessoa não seja ela.
Você se identificou com sua personagem em algum momento?
O que eu me identifiquei com a Rita foi essa paixão pela dança, que é uma coisa que eu gosto, então eu reativei essa coisa em mim.
Mas na questão psicológica, comportamento, relação amorosa…
Eu prezo muito pelos meus valores enquanto pessoa. Acho que a Rita é assim. Nisso eu me identifico, eu só tento trazer um pouco da minha experiência de vida para ela. Tudo em minha vida sempre foi de passinho em passinho, degrau em degrau, muita calma, mas sempre fui muito otimista em as coisas darem certo. A Rita tem um senso de justiça muito grande e eu admiro isso. Acho que, na verdade, quando a gente vai criando o personagem a gente vai conhecendo uma nova pessoa e descobrindo que usamos registros nossos e trocamos com esta personagem. Eu estou aprendendo muito com a Rita, descobrindo coisas em mim bacanas e que eu quero da Rita para minha vida e eu acho que também eu posso passar um pouquinho para ela.
Em uma situação como essa de sua personagem, você agiria da mesma forma? Ficaria cuidando da pessoa mesmo sabendo que ela não ama você?
Eu agiria, porque, na verdade, o Francisco gosta muito da Rita. Ele não a vê como uma mulher agora, ele tem outra mulher na vida dele, mas ele tem um carinho, um cuidado e um respeito muito grande. Então acho assim, se não há respeito, não há como ter nenhum tipo de relação. Mas como há um respeito mútuo entre eles e há essa proteção dele, há esse carinho, de certa forma ela vê uma esperança. Então nesse caso eu acho que eu cuidaria sim.
E a relação da Rita com a família?
Isso é bem diferente de mim. A Rita tem problemas com o pai e eu me dou muito bem com a minha família. Sou canceriana, família para mim é top 10, é a base de tudo. Acho que a Rita gostaria de ter tido esse apoio, mas ela não teve isso do pai, mas da mãe ela tem, ela tem uma relação de amor muito forte, mas a mãe ainda é mais submissa ao pai. Para encontrá-la tem que ser às escondidas. O pai a expulsou de casa quando tinha 18 anos porque ela queria dançar e ele achava que é coisa de mulher da vida e que não há nada que o faça mudar de ideia.
Que danças que você fazia antes?
Eu tenho formação em balé, jazz e sapateado. De uns 2 anos para cá comecei a fazer dança de salão, mas por gosto mesmo. Depois que foquei minha vida toda para o teatro, desde que fiz faculdade, há anos atrás, a dança ficou realmente em segundo plano e eu já não tinha tanto tempo para me dedicar. Com esta personagem estou tendo a oportunidade de voltar a estudar a dança, de voltar a trabalhar com isso, relembrar algumas coisas, refazer algumas aulas e principalmente conhecer outros ritmos, como o samba-rock, que é uma novidade.
Você fez dieta?
Minha alimentação não é uma dieta absurda, mas um controle alimentar. Cortei carboidratos à noite, bebida alcoólica, estou comendo bem mais frutas do que eu comia, o dia todo eu estou comendo frutas, até porque, na verdade, não dá para fazer muita dieta, porque o ritmo de trabalho está muito intenso. Acontece de eu estar gravando de domingo a domingo. Na época dos ensaios para a preparação dos sonhos de Rita, que foi esse evento que a gente gravou aqui no estúdio e teve 150 bailarinos, na época dessa preparação a gente gravava das 9h às 21h, a coreógrafa vinha até o Recnov ensaiar comigo até meia-noite. Então eu tenho que comer fruta de duas em duas horas, tomar chá, estar sempre equilibrando. Não posso cortar muita coisa.
Você fez mexas no cabelo?
Fiz, o meu cabelo é muito escuro. Na época da Górgona, de Mutantes, as pessoas achavam que eu pintava, mas ele é bem escuro. Então dei uma quebradinha com as mechas mais claras para dar um ar mais leve, mais solar. As mechas são mel, este cabelo não é megahair, é meu.
Costuma fazer hidratação?
Eu sempre hidrato, mas já tenho normalmente o costume de cuidar do cabelo. A única vaidade que tenho mesmo é o cabelo, não ligo muito para as outras coisas, cuido normalmente. Mas cabelo é uma coisa que eu dou mais atenção. Gosto do estilo, acho que o cabelo é uma moldura importante para o rosto, ajuda também na composição do personagem.
Que cuidados você tem em casa com o cabelo?
Em casa quase nada, só uso bons xampus e condicionadores e uso sempre um protetor para escova antes de aplicar qualquer quentura, porque a gente grava todo o dia, então joga secador e tal. Hidrato no salão, de três em três meses faço um trabalho de reestruturação. O corte é que dá mais trabalho de manter, porque é muito repicado, então vai perdendo. De mês em mês tenho que ir ajeitando.
Após atuar como vilã na trilogia de Mutantes, também da Record, Julianne se prepara para dar uma guinada no perfil profissional. Em entrevista ao Terra, ela contou como foi o processo de desconstrução da antiga personagem, o preparo de Rita, as mudanças de seu visual e os cuidados com o corpo. Veja:
Como foi a mudança de uma mutante para uma mocinha?
Foram muitas mudanças. A primeira coisa que me preocupei foi em suavizar o olhar, porque eu fiz um trabalho muito forte de olhar para a Gor, proposital mesmo, por conta da hipnose e toda uma postura mais andrógina. Então foi todo um trabalho de desconstrução, de corpo, porque é uma postura mais leve, a novela é muito naturalista, muito realista. O texto da Cristianne Fridmann é muito crível e as personagens são muito reais. O tempo inteiro o Avancini, nosso diretor, esteve junto, participando deste projeto com todos os atores e pontuando estas mudanças. Desde o início a gente aproveitou para fazer esta quebra de olhar, essa mudança de postura. A Rita é doce, traz um olhar leve, sempre um brilho no olhar, ela é solar mesmo. Ela não é uma mocinha que só sofre, ela é sofrida sim, tem uma vida difícil, mas ela é feliz, é de bem com a vida, é amiga, parceira, é otimista como toda mocinha de novela. Pode estar sofrendo, mas é otimista.
Como vai ser este interesse dela pelo Francisco?
Desde o começo ela é apaixonada pelo Francisco. Isso vai se tornando um amor mesmo, porque a convivência deles vai aumentando ao decorrer da novela. Com a invasão do prédio abandonado ele acaba indo morar na casa da Rita, porque o apartamento dele é destruído e essa convivência de parceria e amizade vai se intensificando. Então ela vai alimentando cada vez mais esse amor, embora ela perceba que ele realmente gosta da Patrícia (Thais Fersoza), mas ela não acredita desse amor da Patrícia, então ela tenta abrir os olhos dele. Em algum momento ela falará que está apaixonada, porque ela não vai aguentar. Ela vai guardando aquilo, vivenciando aquele dia a dia, aquele homem ali do lado dela o tempo inteiro, faz comida… Tem uma hora que ela vai acabar soltando e rapidamente se arrepende. Em algum momento, quando ela percebe que ele é muito apaixonado pela Patrícia, ela recua para deixar a vida decidir um pouco as coisas, porque é melhor que ela o tenha por perto como amigo, parceiro, companheiro e que o veja feliz com quem ele ama, mesmo que essa pessoa não seja ela.
Você se identificou com sua personagem em algum momento?
O que eu me identifiquei com a Rita foi essa paixão pela dança, que é uma coisa que eu gosto, então eu reativei essa coisa em mim.
Mas na questão psicológica, comportamento, relação amorosa…
Eu prezo muito pelos meus valores enquanto pessoa. Acho que a Rita é assim. Nisso eu me identifico, eu só tento trazer um pouco da minha experiência de vida para ela. Tudo em minha vida sempre foi de passinho em passinho, degrau em degrau, muita calma, mas sempre fui muito otimista em as coisas darem certo. A Rita tem um senso de justiça muito grande e eu admiro isso. Acho que, na verdade, quando a gente vai criando o personagem a gente vai conhecendo uma nova pessoa e descobrindo que usamos registros nossos e trocamos com esta personagem. Eu estou aprendendo muito com a Rita, descobrindo coisas em mim bacanas e que eu quero da Rita para minha vida e eu acho que também eu posso passar um pouquinho para ela.
Em uma situação como essa de sua personagem, você agiria da mesma forma? Ficaria cuidando da pessoa mesmo sabendo que ela não ama você?
Eu agiria, porque, na verdade, o Francisco gosta muito da Rita. Ele não a vê como uma mulher agora, ele tem outra mulher na vida dele, mas ele tem um carinho, um cuidado e um respeito muito grande. Então acho assim, se não há respeito, não há como ter nenhum tipo de relação. Mas como há um respeito mútuo entre eles e há essa proteção dele, há esse carinho, de certa forma ela vê uma esperança. Então nesse caso eu acho que eu cuidaria sim.
E a relação da Rita com a família?
Isso é bem diferente de mim. A Rita tem problemas com o pai e eu me dou muito bem com a minha família. Sou canceriana, família para mim é top 10, é a base de tudo. Acho que a Rita gostaria de ter tido esse apoio, mas ela não teve isso do pai, mas da mãe ela tem, ela tem uma relação de amor muito forte, mas a mãe ainda é mais submissa ao pai. Para encontrá-la tem que ser às escondidas. O pai a expulsou de casa quando tinha 18 anos porque ela queria dançar e ele achava que é coisa de mulher da vida e que não há nada que o faça mudar de ideia.
Que danças que você fazia antes?
Eu tenho formação em balé, jazz e sapateado. De uns 2 anos para cá comecei a fazer dança de salão, mas por gosto mesmo. Depois que foquei minha vida toda para o teatro, desde que fiz faculdade, há anos atrás, a dança ficou realmente em segundo plano e eu já não tinha tanto tempo para me dedicar. Com esta personagem estou tendo a oportunidade de voltar a estudar a dança, de voltar a trabalhar com isso, relembrar algumas coisas, refazer algumas aulas e principalmente conhecer outros ritmos, como o samba-rock, que é uma novidade.
Você fez dieta?
Minha alimentação não é uma dieta absurda, mas um controle alimentar. Cortei carboidratos à noite, bebida alcoólica, estou comendo bem mais frutas do que eu comia, o dia todo eu estou comendo frutas, até porque, na verdade, não dá para fazer muita dieta, porque o ritmo de trabalho está muito intenso. Acontece de eu estar gravando de domingo a domingo. Na época dos ensaios para a preparação dos sonhos de Rita, que foi esse evento que a gente gravou aqui no estúdio e teve 150 bailarinos, na época dessa preparação a gente gravava das 9h às 21h, a coreógrafa vinha até o Recnov ensaiar comigo até meia-noite. Então eu tenho que comer fruta de duas em duas horas, tomar chá, estar sempre equilibrando. Não posso cortar muita coisa.
Você fez mexas no cabelo?
Fiz, o meu cabelo é muito escuro. Na época da Górgona, de Mutantes, as pessoas achavam que eu pintava, mas ele é bem escuro. Então dei uma quebradinha com as mechas mais claras para dar um ar mais leve, mais solar. As mechas são mel, este cabelo não é megahair, é meu.
Costuma fazer hidratação?
Eu sempre hidrato, mas já tenho normalmente o costume de cuidar do cabelo. A única vaidade que tenho mesmo é o cabelo, não ligo muito para as outras coisas, cuido normalmente. Mas cabelo é uma coisa que eu dou mais atenção. Gosto do estilo, acho que o cabelo é uma moldura importante para o rosto, ajuda também na composição do personagem.
Que cuidados você tem em casa com o cabelo?
Em casa quase nada, só uso bons xampus e condicionadores e uso sempre um protetor para escova antes de aplicar qualquer quentura, porque a gente grava todo o dia, então joga secador e tal. Hidrato no salão, de três em três meses faço um trabalho de reestruturação. O corte é que dá mais trabalho de manter, porque é muito repicado, então vai perdendo. De mês em mês tenho que ir ajeitando.
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