O ritual da Globo para se escalar um protagonista

Na Globo, determinados atores têm um tratamento diferenciado quando cogitados para uma próxima novela ou seriado. São, na verdade, convidados. E, por toda uma história de carreira, em boa parte dos casos, fazem por assim merecer.

Tudo começa numa troca de telefonemas do autor ou diretor interessado e o artista, com almoço ou jantar na sequência. É lá que tudo é negociado: características do personagem, dias de gravação, destaque na história, presença ou não na capa do CD com a trilha sonora. Na maioria das vezes, sempre se chega a um acordo. Em outras, não.

Ana Paula Arosio foi convencida, um ano antes, a viver a Marina de “Insensato Coração”. Deu no que deu! Maria Fernanda Cândido também participou dessas preliminares, mas não aceitou fazer “Araguaia”. Estes entre tantos exemplos.

Complicado, porque, depois de tudo, a Globo é quem paga essa conta. No caso de “Insensato Coração”, uma conta muito alta. Não é à toa que a emissora decidiu endurecer o jogo com alguns artistas, conhecidos ou não, que sempre recusam trabalhos com muita frequência.

Essas informações são do colunista Flávio Ricco

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