Sem dúvida, “Bruna Surfistinha” é um dos filmes mais esperados atualmente. E não é só pelo grande público. Deborah Secco, a atriz escolhida para protagonizar a produção, também já não consegue esconder a ansiedade. Deborah definiu seu trabalho no filme como um divisor de águas em sua carreira, por conta da intensidade com que mergulhou dentro do universo sombrio e triste da personagem. O filme, com direção de Marcus Baldini, leva aos cinemas os detalhes do trabalho de uma garota de programa: Raquel Pacheco, quem dá título ao longa. Na última sexta-feira (29), o trailer do filme foi divulgado para jornalistas em evento em Florianópolis, Santa Catarina, sob muitos aplausos no final da exibição. Baseado no livro “O Doce Veneno do Escorpião”, a obra cumpre parcialmente sua função de matar a curiosidade das pessoas a respeito do mundo das prostitutas. A protagonista, ela mesmo uma garota de programa, ganhou a vida não somente encantando os homens, mas também relatando com minuciosidade tudo o que fazia com eles. Diante deste desafio, Deborah resolveu arriscar e se aprofundou em uma realidade que muitos fingem não existir. E a atriz não poderia passar imune à essa experiência tão visceral. “Para qualquer atriz, esse personagem é um presente. Completa e complexa. Atuei de uma forma como há muito tempo eu não atuava: quase virgem de qualquer vício, me desprendendo de tudo que já aprendi, porque tive a oportunidade de, em tão pouco tempo, trabalhar profundo e intensamente na Raquel. Isso é algo realmente excitante para um ator”, afirmou Deborah no evento para o Famosidades. Uma pessoa conhecida, uma história popular. Antes mesmo que Deborah fosse anunciada, instalaram-se muitas expectativas sobre a adaptação cinematográfica de “O Doce Veneno do Escorpião”. Por conta disso, a produção trabalhou arduamente no projeto. Foram dois anos adaptando o roteiro e três meses de filmagens intensas, fora a pós-produção de “Bruna Surfistinha” que, ao que tudo indica, está sendo muito bem caprichada. Mas, voltando às filmagens, também não foi nada fácil gravar as cenas do longa. “A Bruna não foi logo de cara para a prostituição de luxo. Quando ela saiu de casa, aos 17 anos, foi trabalhar em pulgueiros. Tivemos que filmar no centro da cidade, ao lado da ‘Cracolândia’ [na região do bairro da Luz, em São Paulo]. Por vezes tivemos que interromper as gravações porque ouvimos meninos de rua drogados gritando alto. A energia por lá era péssima”, recordou.
sábado, 30 de outubro de 2010
Deborah Secco fala sobre filme de “Bruna Surfistinha”
18:19
RDT
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